Vou começar essa postagem, com
uma afirmação: Todos nós conseguimos perceber a cada dia, que a nossa fé, nossa
devoção e participação em todas as religiões, depende na maioria das vezes da
nossa conta bancaria, as religiões cada vez mais perdem o sentido e força para
aqueles que realmente conseguiram se libertar da sua venda e usar um pouco mais
a sua inteligência.
A nossa fé, vale dinheiro para os alguns, “muito dinheiro”, igrejas se
tornaram comercio de fé, muito lucrativos por sinal, já se foi tempo em que os
“tempos sagrados” nos traziam um conforto espiritual, já se foi o tempo, onde
tínhamos medo de criticar as religiões, com receio de estarmos criticando a
Deus, ora, Deus deve ter orgulho daqueles que buscam um sentido para sua vida,
e não, aqueles que acham que estão “comprando uma passagem para o céu”.
Religiões precisam de dinheiro? Sim, como TODAS as pessoas que vivem no
planeta terra precisam para sobreviver, só, que o dinheiro não deve ser o
primeiro plano para as Igrejas, pois aqueles que mais precisam de Deus, são
aqueles que não tem um centavo, não tem o que comer, e não tem onde morar... é
daí onde eu faço uma pergunta bastante polêmica: O Que a igreja está fazendo
para ajudar essas pessoas? Se não de forma física, mais de forma espiritual, cá
pra nós, todos estão cansados de “pagar” para ter uma religião.
Queremos ir para igreja sem se preocupar com as “doações”, e doar quando
acharmos que realmente devemos doar, quando o nosso coração mandar. As
religiões precisam de uma séria reciclagem espiritual, precisam colocar Deus em
primeiro plano, precisam colocar em pratica, tudo aquilo nos aconselham a
fazer, pois o ditado que mais se encaixa com a atual situação é aquele: “Faça o
que eu digo, mais não faça o que eu faço”.
Junidárlio Jácome